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defesa

Para Dilma, PT não tem relação com ilegalidade

Segundo candidata, só um “salto mortal” liga sua campanha ao vazamento de informações na Receita Federal

Dilma: só um escândalo a derrubaria a essa altura. E dos grandes. | Roberto Stuckert Filho/ABr
Dilma: só um escândalo a derrubaria a essa altura. E dos grandes. (Foto: Roberto Stuckert Filho/ABr)

A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, afirmou ontem que "há um salto mortal" entre a sua campanha e o vazamento de dados de pessoas ligadas ao PSDB dentro da Receita Federal. Segundo Dilma, a Justiça Eleitoral, ao arquivar uma ação do PSDB que pedia a cassação do registro de sua candidatura, reconheceu que não há ligação de sua campanha com a quebra de sigilo na Receita.

"Você sabe que nessa questão da legalidade é interessante que tem um salto mortal entre o vazamento da Receita e a minha campanha. E essa legalidade, o TSE reconheceu ao dizer que não tinha nenhuma evidência, nenhuma prova", afirmou.

Para a petista, a defesa feita ontem pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no programa de tevê dela foi uma fala "institucional" de um líder do PT. Ministros e ex-ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) avaliariam ontem que a participação de Lula foi "inadequada" porque transmitiu aos eleitores a impressão equivocada de que ele fazia um pronunciamento oficial como chefe da Nação. No programa, Lula acusou a oposição de partir para o ataque pessoal e cometer baixaria.

Sem controle

O presidente do PT e coordenador da campanha de Dilma, José Eduar­­­do Dutra, admitiu ontem ao Grupo Estado que não há como controlar todos os petistas, referindo-se às notícias que apontam para o envolvimento de filiados ao partido na violação de sigilo fiscal, principalmente de tucanos ou pessoas próximas deles. "O partido tem 1 milhão de filiados e não há como controlá-los", afirmou Dutra.

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