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O presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), e o líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN), atribuíram a queda da aprovação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à crise financeira internacional.

Na avaliação dos dois oposicionistas, a população começa sentir os efeitos da crise, com as demissões e o aumento do índice de desemprego em todo o país.

Segundo pesquisa CNT/Sensus divulgada nesta segunda-feira (30), a aprovação do governo Lula passou de 72,5% para 62,4% entre janeiro e março. A aprovação pessoal do presidente também caiu: era 84%, em janeiro, e foi para 76,2%, em março.

"A percepção popular é a de que a população está sendo lograda", afirmou Maia. "Há uma realidade que o governo não foi capaz de enfrentar, de encarar de frente o risco de uma crise interna e externa. A opinião pública está sentido que, na prática, a crise não está sendo verdadeiramente enfrentada", disse Guerra. Os dois minimizaram ainda a subida nas pesquisas de opinião da pré-candidatura da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. De acordo com a pesquisa, Dilma ultrapassou o governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), nas intenções de voto para as eleições presidenciais em 2010.

"A Dilma está em campanha total e o Aécio não faz campanha nenhuma", afirmou o presidente do PSDB. "É natural que qualquer candidato apoiado pelo presidente Lula cresça e, ao longo da campanha, chegue a 30% das intenções de voto", disse Maia. "Mas a queda da popularidade de Lula vai frear a velocidade de crescimento da candidatura de Dilma", aposta o democrata.

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