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reforma ministerial

Paranaense deixará a Secretaria da Presidência

Gilberto Carvalho deve ser substituído pelo gaúcho Miguel Rossetto na reforma ministerial que começa a ser feita por Dilma na quinta-feira

Carvalho com Dilma durante a posse dela no primeiro mandato | Ricardo Stuckert Filho /Presidência
Carvalho com Dilma durante a posse dela no primeiro mandato (Foto: Ricardo Stuckert Filho /Presidência)

Pressionada pela esquerda do PT por convidar a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) para o Ministério da Agricultura, a presidente Dilma Rousseff decidiu anunciar na próxima quinta-feira dois nomes do partido para cargos na Esplanada: o gaúcho Miguel Rossetto será oficializado na Secretaria-Geral, hoje ocupada pelo paranaense Gilberto Carvalho; e o presidente do Incra, Carlos Guedes de Guedes, irá para o Ministério do Desenvolvimento Agrário, atualmente comandado por Rossetto.

A escolha de Kátia Abreu incomodou setores do PT por ela ser muito vinculada ao agronegócio e também ao PMDB, partido do vice-presidente Michel Temer, porque os peemedebistas foram pegos de surpresa com o convite. Temer nem sequer foi consultado por Dilma sobre a indicação.

Na quinta-feira, a presidente nomeará ainda Joaquim Levy para a Fazenda; Nelson Barbosa para o Planejamento; e manterá Alexandre Tombini no Banco Central. Já o senador Armando Monteiro ocupará o Ministério do Desenvolvimento.

Além de Kátia Abreu, setores do PT também estão insatisfeitos com escolha de Levy para a Fazenda, por considerá-lo muito "conservador". Em função disso, o líder do partido no Senado, Humberto Costa (PE), e o senador Jorge Viana (PT-AC) saíram ontem em defesa dos novos integrantes da equipe ministerial. Em discurso, Humberto Costa disse que Levy tem "competência" reconhecida e que vai ser o "guardião" do atual modelo de desenvolvimento do país. Os maiores elogios de Humberto Costa foram para Barbosa, afirmando que ele possui "excelente jogo de cintura político".

O líder petista explicou que saía em defesa dos nomes para acabar com o "mal-estar" que estavam tentando disseminar dentro do PT diante das escolhas da presidente Dilma Rousseff e para "colocar água na fervura de um processo de fritura" já em curso.

Agronegócio

Se desagradou a setores do PT, a indicação de Kátia Abreu para a Agricultura agrada a lideranças do setor do agronegócio. Isso porque Katia Abreu é presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA)

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