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Em meio à montanha de entulhos que sobrou o prédio da TAM Express, atingido no dia 17 de julho, pelo Airbus da empresa, os parentes de vítimas da tragédia esperam ainda encontrar objetos pessoais perdidos. São objetos de valor sentimental. Roberta Cristina Souza, filha de uma das vítimas, por exemplo, espera recuperar o relógio e a pulseira que o pai usava no dia do acidente. Ele trabalhava na TAM há 18 anos.

- Ele tinha muito carinho por um relógio e uma pulseira que a gente chegou a dar pra ele no Natal. Se eu conseguir resgatar esses dois objetos que eu sei que estavam com ele, ia ser uma felicidade muito grande, como se trouxesse um pedacinho dele para ficar comigo - afirma Roberta.

A implosão do prédio neste fim de semana deixou 18 mil toneladas de entulho, que serão levados para um galpão na periferia de São Paulo. Todo o material passará por uma triagem, feita por 15 funcionários da BMS Catastrophe Global Commercial Services, empresa americana contratada pela TAM para fazer o serviço. A empresa é a mesma que vasculhou os destroços do World Trade Center, em Nova York, após os ataques de 11 de setembro. Eles separaram milhares de objetos pessoais das vítimas das Torres Gêmeas, como documentos, relógios, dinheiro.

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