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Até o início da noite de ontem, o deputado Fernando Ribas Carli Filho permanecia na UTI do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, e mesmo com traumatismo múltiplo na face, ele estava consciente e respirando sem ajuda de aparelhos. As informações, divulgadas em nota assinada pelo neurocirugião Hallim Feres Jr., dizem que os exames ainda não haviam determinado o tratamento a ser adotado.

De acordo com o diretor técnico do Hospital Evangélico, Luiz Felipe Mendes, a transferência de Carli para São Paulo passou pelo crivo de vários médicos, inclusive da empresa que faz o transporte aéreo em UTI. Questionado sobre a necessidade de transferência do paciente, ele diz que foi sugerido "um renomado cirurgião de Curitiba, mas a família veio com nomes prontos. Temos boas condições de tratamento por aqui, mas pela complexidade do acidente percebemos que era desejo da família levá-lo para um centro maior", disse.

Ainda segundo Mendes, Carli foi submetido a intervenções agressivas, como uma sonda para medir a pressão do cérebro e uma traqueostomia – incisão na garganta para permitir a respiração

O diretor confirmou que o deputado feriu uma enfermeira assim que saiu do coma, mas que isso seria uma situação cotidiana. "É comum registrar pacientes agitados na UTI, que precisam ser contidos no leito assim que retomam a consciência. Isso é chamado de amnésia pós-trauma. A enfermeira sofreu um hematoma, mas registrou o ocorrido apenas como um acidente de trabalho."

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