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Legislativo

Parlamentares disputam comissões estratégicas no Senado

Longe dos holofotes da disputa pela presidência do Senado, um grupo de parlamentares trava uma batalha pelo comando das estratégicas comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

Pela CAE, passam os indicados para a diretoria do Banco Central e ali são debatidos os programas de obras governamentais A CCJ tem, por sua vez, a capacidade de acelerar ou retardar a tramitação de projetos de lei.

Os senadores com mais chance de comandar a CCJ são Demóstenes Torres (DEM-GO) ou Garibaldi Alves (PMDB-RN), no caso de fracassar na sua tentativa de se reeleger presidente da Casa. Já a CAE tem o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) como principal candidato.

Nos últimos anos comandada por senadores do DEM, como é o caso do atual presidente, Marco Maciel (PE), a CCJ pode mudar de mão e passar para o PMDB, seguindo a praxe de favorecer os ex-presidentes com um cargo privilegiado.

O difícil será convencer o líder do DEM, senador José Agripino (RN). O líder afirma que não abrirá mão da comissão. "Defenderei o cargo com a devida intransigência", afirma, referindo-se ao princípio da proporcionalidade que pelo Regimento deveria orientar a distribuição das comissões.

A ida de Jereissati para CAE vai depender de um acordo com o PMDB. Sua concretização será facilitada pela eleição no cargo de primeiro vice-presidente do atual líder do partido, Valdir Raupp (RO), na chapa do petista Tião Viana (AC). Nesse caso, os tucanos terão de ceder o comando da Comissão de Infraestrutura para os peemedebistas. Cederão igualmente a Comissão de Assuntos Sociais (CAS) para o PSB, onde o principal aspirante é o senador Renato Casagrande (ES).

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