Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
Benesses

Pastor Edson Praczyk (PRB) é acusado de peculato

Deputado nega ter funcionários fantasmas. Caso de Rosemary de Amorin vem novamente à tona

 | Antônio More / Agência de Notícias Gazeta do Povo/Antônio More / Agência de Notícias Gazeta do Povo
(Foto: Antônio More / Agência de Notícias Gazeta do Povo/Antônio More / Agência de Notícias Gazeta do Povo)

Está em jogo a admissibilidade de processo criminal no Tribunal de Justiça contra outro deputado estadual: pastor Edson Praczyk (PRB). Na sessão desta segunda-feira (2), o Órgão Especial analisará a proposta de ação penal feita pelo Ministério Público, que acusa o parlamentar de manter uma funcionária fantasma em seu gabinete na Assembleia Legislativa, entre 2001 e 2005.

De acordo com a investigação, uma funcionária seria responsável por gerir as contas bancárias dos supostos fantasmas. Esses servidores seriam pessoas ligadas a igrejas evangélicas – pastores, mulheres de pastores e obreiros da Igreja Universal, da qual Praczyk é pastor. De acordo com a denúncia, um funcionário do parlamentar se aproximou de uma vizinha, Rosemary de Amorin, que fazia reuniões periódicas de orações em sua casa. Como ela estava passando por dificuldades, o assessor pediu os documentos dela, para que fossem abençoados. “Movida pela fé e em uma situação financeira difícil, Rosemary franqueou a Luiz seus documentos pessoais acreditando que receberia ‘alguma ajuda’”, diz um trecho da denúncia.

À época da investigação, o deputado disse, na tribuna da Assembleia, que não mantinha funcionários fantasmas em seu gabinete. Ele afirmou que a servidora que teria dado procuração para que outra pessoa gerisse a conta e que ela era recepcionista em seu gabinete. “Apaixonou-se por um pastor, casou-se com ele”, disse Praczyk. Depois disso, teria se mudado para outra cidade, mas continuou ligada ao gabinete, como agente política no interior do estado.

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.