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O presidente da Força Sindical e deputado federal, Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho, afirmou neste domingo (7) que a grande maioria dos trabalhadores filiados à central sindical deve apoiar a candidatura da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, à Presidência da República. Ele admite que parte do apoio dos filiados deve ser dado ao provável candidato do PSDB, o governador José Serra, à senadora Marina Silva (PV-AC) e ao deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE), provando que a base da central "é muito pluralista".

Para obter maior coesão dos trabalhadores brasileiros no processo eleitoral, a Força Sindical pretende promover um encontro em junho com as demais centrais sindicais de todo o País no estádio do Pacaembu, na capital paulista. Desse encontro será gerado um documento com propostas que será entregue a todos os candidatos à presidente. "Quem assumir os compromissos, terá o voto dos trabalhadores", afirmou Paulinho, aproveitando para reforçar sua preferência pessoal por Dilma Rousseff. Ele acredita na continuidade das orientações do governo Lula, que "atendeu às reivindicações dos trabalhadores" durante seu mandato.

O líder sindical também arriscou um prognóstico sobre a candidatura do PSDB à Presidência. Para ele, José Serra sabe que suas chances de vitória são menores que as de Dilma e o escolhido pelos tucanos para a disputa deverá ser o governador mineiro Aécio Neves.

Paulinho deu as declarações durante a inauguração da nova sede da Força Sindical, que contou com a presença do prefeito Gilberto Kassab (DEM), do ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi (PDT), e do líder do governo na Câmara dos Deputados, Cândido Vaccarezza (PT-SP). O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra Dilma Rousseff foram convidados, mas cancelaram a participação, devido a outros compromissos. O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, que articula uma indicação do PSB para concorrer ao governo do Estado, estava confirmado, mas não apareceu.

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