Líderes do PDT do Paraná se reuniram na manhã de sábado (1º), em Curitiba, para eleição da nova direção do partido no estado. O ex-senador e atual vice-presidente de Agronegócio e Micro e Pequenas Empresas do Banco do Brasil, Osmar Dias, que estava afastado da legenda, foi conduzido novamente à frente do PDT estadual.
Apesar disso, Dias ressaltou que deve continuar afastado das atividades partidárias nos próximos anos. “Pelo cargo que ocupo, prefiro me preservar desta forma”, disse. A última investida do ex-senador foi em 2010, quando perdeu a eleição para o governo do estado. Osmar descartou qualquer candidatura em 2016 e disse que, sobre 2018, é “prematuro falar”.
Ele ressaltou que quem deve comandar de fato o partido no estado nesse período é o recém-eleito 1º vice-presidente da legenda, o deputado estadual Marcio Pauliki. Conforme o site do parlamentar, na reunião, o partido também definiu que seus deputados estaduais poderão votar com “independência e liberdade”. Entretanto, em projetos de lei polêmicos e contra o interesse público, os parlamentares deverão seguir a “diretriz partidária”.
O prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, foi uma das ausências sentidas no evento do PDT, partido ao qual ele é filiado. Segundo Osmar, porém, a falta foi justificada pela participação do chefe do Executivo em inaugurações. Dias ressaltou ainda que não há qualquer atrito do prefeito com o partido. “A candidatura de reeleição dele é uma prioridade”, declarou.
