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Escândalos

Pesquisa aponta deputados com mais chances de cassação

Uma pesquisa realizada pelo instituto Doxa, de Belo Horizonte (MG), revela as chances de cada um dos onze parlamentares que respondem a processo no Conselho de Ética de salvar seus mandatos. Pelos números, dos onze deputados processados, sete devem perder o mandato e apenas quatro conseguiriam ser absolvidos no plenário. Entre os que perderiam o mandato está José Janene (PP-PR) e entre os que se salvariam aparece o ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha (PT-SP).A pesquisa ouviu 170 deputados, que representam 33% da Câmara, e foi realizada entre os dias 6 a 9 de dezembro.

Pelos números do Doxa, o deputado José Janene (PP-PR), líder licenciado do partido, é o que tem maior probabilidade de ser cassado. Essa é a posição de 64% dos parlamentares ouvidos. Apenas 29% votariam contra sua cassação. O restante está indeciso ou anularia o voto. Para um parlamentar ser cassado no plenário são necessários os votos de 257 deputados, que representam metade mais um do total.

Pedro Corrêa (PP-PE) aparece como segundo nessa lista. Ele seria cassado, de acordo com os números da pesquisa, com 59% e 34% votariam a seu favor. Vadão Gomes (PP-SP) é o terceiro na lista de prováveis cassados: 57% de seus colegas votariam pela perda de seu mandato e 34% o preservariam. José Mentor (PT-SP) é o petista com maior votação por sua cassação. Chega a 57% o percentual de deputados que defenderiam sua cassação, contra 37%. Em seguida, aparecem Josias Gomes (PT-BA), com 54% pró-cassação; João Magno (PT-MG), 52%; e Pedro Henry (PP-MS), com 51%.

Os deputados que não seriam cassados são: Professor Luizinho (PT-SP), 49% votaria a favor); Roberto Brant (PFL-MG), 48% votos a favor; João Paulo Cunha (PT-SP), com 48% a favor; e Wanderval Santos (PL-SP), 47% a favor. O instituto ouviu 170 deputados, respeitando a proporcionalidade das bancadas, levandro em conta representação dos partidos e dos estados. A pesquisa, feita no início de dezembro, incluiu o nome de Romeu Queiroz (PTB-MG). Pelos números, 48% votariam a favor de sua cassação. A sua absolvição confirmou-se no plenário.

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