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Uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira pelo Instituto Datafolha mostra quais são os pré-candidatos à presidência da República preferidos entre eleitores simpatizantes do PSDB e do PMDB.

Entre os que se disseram simpatizantes do PSDB, 60% preferem o prefeito de São Paulo, José Serra, e 37% o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin como candidato do partido à presidência da República: 13% estão indecisos ou não escolheram nenhum dos dois.

O prefeito de São Paulo, José Serra, que não assume publicamente a pré-candidatura, mas também não nega ficou satisfeito com os números.

- Acho que é um apoio, uma aprovação, uma confiança em relação ao trabalho que eu já fiz na vida pública e que tenho feito agora na prefeitura de São Paulo - acredita Serra.

Para o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, os números mostram uma vantagem de Serra porque ele é mais conhecido.

- É natural que você numa simulação, quem é mais conhecido, disputou a última eleição, tenha um porcentual mais alto. Mas, pra isso, tem campanha eleitoral, né? - acredita Alckmin.

No PSDB, a escolha do candidato vai ser feita por um colegiado formado pelos principais líderes do partido, entre eles, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o governador de Minas Gerais, Aécio Neves e o presidente nacional do PSDB, Tasso Jereissati.

Já no PMDB, o escolhido será aquele que obtiver o maior número de votos, numa prévia marcada para o dia 19 de março.

Entre os simpatizantes do PMDB, 67% consideram Anthony Garotinho, ex-governador do Rio, o melhor candidato. O governador do Rio Grande do Sul Germano Rigotto é o preferido de 18% dos eleitores do PMDB. Estão indecisos, ou não escolheram nenhum candidato, 15%.

O ex-governador do Rio gostou dos números e disse estar confiante.

- Até a data das prévias tudo pode acontecer. Mas creio que a tendência é claramente favorável a mim neste momento - acredita Garotinho.

O governador do Rio Grande do Sul também recebeu a pesquisa de forma positiva e disse que é natural que Garotinho esteja à frente.

- Para quem não foi candidato à presidência, para quem só agora assumiu uma candidatura, diferentemente de outros que já estão andando pelo Brasil há muito tempo, quer dizer, a visibilidade que não tive, começo a ter - observa Rigotto.

A pesquisa foi encomendada pelo jornal "Folha de São Paulo". Foram ouvidos 2.590 eleitores em 153 municípios nos dias 1 e 2 de fevereiro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

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