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Voto facultativo

Pesquisa mostra que a maioria dos brasileiros votaria sem ser obrigada

Levantamento da rádio CBN em parceria com a empresa Conecta indica que 58% das pessoas iriam às urnas mesmo que voto não fosse obrigatório

Votação atrairia eleitores mesmo não sendo obrigatória | Antônio More/ Gazeta do Povo
Votação atrairia eleitores mesmo não sendo obrigatória (Foto: Antônio More/ Gazeta do Povo)

Se o voto deixasse de ser obrigatório no país, a maioria da população continuaria a participar das eleições. É o que revela a pesquisa inédita "Pergunte ao Brasil", divulgada ontem pela rádio CBN, feita em parceria com o Conecta, empresa do grupo Ibope em estudos para a internet. Dos quatro mil entrevistados, 58% iriam às urnas escolher o seu representante nos poderes Executivo e Legislativo.

Segundo o Conecta, outros 23% também votariam caso o processo eleitoral não fosse uma obrigação, mas não regularmente. Apenas 16% disseram que não participariam das eleições e 3% responderam que não sabem. Ao todo, a pesquisa selecionou sete perguntas enviadas à CBN por mais de mil ouvintes.

Em outro questionamento, 67% dos entrevistados afirmaram que o Brasil não mudou nada após as manifestações populares realizadas principalmente em junho. Para 23%, os protestos fizeram com que o país mudasse para melhor. Além disso, 10% acreditam que não apenas mudou como também ficou pior.

O Conecta perguntou ainda o que mudou para melhor depois das manifestações. Neste caso, as respostas foram múltiplas. Do total, 74% acreditam que a população ganhou mais força. Já outros 56% disseram que foi a consciência política; 12% a qualidade dos serviços públicos; 7% a eficiência política; e 9% outros fatores.

Corrupção

Na pesquisa, 29% dos entrevistados apontaram o combate à corrupção como a causa que realmente mobiliza os brasileiros a irem às ruas protestar. Em seguida, está a educação, com 21%; saúde, com 16%; segurança, com 8%; combate à pobreza e carga tributária, com 5%; combate ao preconceito, com 4%; meio ambiente, com 3%; e transporte e habitação, com 2%.

Para 49% dos entrevistados, a Copa do Mundo, em 2014, trará parcialmente benefícios sociais e econômicos para o país. Outros 35% acham que não trará nenhum benefício e 13% acreditam que o evento certamente beneficiará a população. Não souberam responder 3%.

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