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PF admite que gravou Lula e Dilma após fim da escuta legal, e responsabiliza Moro pela divulgação

Polícia Federal alega que tempo para companhia telefônica cumprir a decisão levou à gravação fora do mandado judicial

Segundo a PF, relatório das gravações foi remetido ao juiz, “a quem  cabe decidir sobre a sua utilização no processo”. | Marcelo Andrade/Gazeta do Povo
Segundo a PF, relatório das gravações foi remetido ao juiz, “a quem cabe decidir sobre a sua utilização no processo”. (Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo)

Em nota, a Polícia Federal (PF) admitiu que gravou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversando com a presidente Dilma Rousseff após a decisão do juiz Sergio Moro de interromper a interceptação telefônica.

A PF afirma que “a interrupção de interceptações telefônicas é realizada pelas próprias empresas de telefonia móvel”. “Após o recebimento de notificação da decisão judicial, a PF imediatamente comunicou a companhia telefônica”, diz a nota sem informar que horário isso ocorreu. Ainda de acordo com a PF, “até o cumprimento da decisão judicial pela companhia telefônica, foram interceptadas algumas ligações”.

A nota responsabiliza do uso dessas interceptações ao juiz do processo, Sergio Moro. “Encerrado efetivamente o sinal pela companhia, foi elaborado o respectivo relatório e encaminhado ao juízo competente, a quem cabe decidir sobre a sua utilização no processo”. A gravação entre Lula e Dilma foi mantida no processo que se tornou público por decisão de Moro.

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