A Polícia Federal e o Ministério Público Federal deflagraram nesta terça-feira (24) nova fase da Operação Zelotes, que apura suspeitas de manipulação de julgamentos no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).
Estão sendo cumpridos quatro mandados judiciais autorizados pela 10.ª Vara Criminal Federal de Brasília: um de busca e apreensão e um de prisão domiciliar em São Paulo e dois de prisão preventiva em Brasília.
Duas das prisões são contra um casal, Mauro e Cristina Marcondes, que já se encontra preso desde o dia 26 de outubro. O terceiro preso, Francisco Mirto Florencio da Silva, atua como representante da dupla e é sócio de uma consultoria.
“O que motivou o atual pedido das prisões foi a descoberta de que os três, além de integrarem organização criminosa, “investigaram”, por meio de um escritório particular, um procurador do Ministério Público Federal, que atualmente integra a força-tarefa do Ministério Público Federal na Operação Zelotes”, informou a PF em nota.
Para os investigadores, a descoberta dessas novas informações ‘evidencia o grau de periculosidade’ do grupo “que não sei intimida sequer perante os agente de Estado, ou seja, membro do Ministério Público, do Poder Judiciário, da Polícia Federal, da Receita Federal, a quem “investigam” para colher elementos intimidatórios, seja por meio de chantagem ou ameaça, seja por atentados à integridade física desses agentes”.
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