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Máfia

PF diz que morte de Abel não interrompe investigações da Operação de Sanguessugas

A Polícia Federal em Mato Grosso informou que dará continuidade às investigações sobre o esquema do empresário Abel Pereira no Ministério da Saúde durante a gestão do ex-ministro Barjas Negri (PSDB), trazido à tona pela Operação Sanguessuga.

Abel morreu de enfarto na tarde de sábado, em Piracicaba (interior de São Paulo), enquanto jogava futebol com amigos.Segundo testemunhas, Abel chegou a jogar por 30 minutos antes de perder os sentidos e cair no chão. Levado para um hospital da cidade, o empresário já chegou morto. O corpo do empresário foi velado neste domingo no Cemitério da Saudade, em São Paulo, onde deverá ser cremado.

Em inquérito aberto desde outubro do ano passado, a PF investiga a suposta atuação de Pereira em favor da máfia das ambulâncias, chefiada pelo empresário Luiz Antônio Trevisan Vedoin. Pela denúncia original do caso, Pereira usava de uma suposta ligação com Barjas Negri (ministro na fase final do segundo mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso) para facilitar a tramitação de projetos e de verbas para a compra de ambulâncias da Planan, a principal empresa da família Vedoin.

- O inquérito não pára por causa da morte dele. Até porque ele seria apenas um intermediário, um lobista - afirma o delegado Diógenes Curado, que está à frente das investigações.

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