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A Polícia Federal (PF) encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedido para quebrar o sigilo bancário e fiscal do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e do senador Fernando Collor (PTB-AL). Ambos são alvo de investigação da Operação Lava Jato, que apura denúncias de corrupção na Petrobras. Além deles, a PF pede também a quebra do sigilo do deputado federal Aníbal Gomes (PMDB-CE) e do ex-deputado do PP João Pizzolatti (apenas bancário).

A solicitação foi encaminhada no último dia 7 ao ministro do Supremo Teori Zavascki, relator da Lava Jato no STF. Os pedidos foram protocolados em segredo de Justiça.

As quebras dos sigilos servem para apurar as denúncias feitas por delatores da Lava Jato. O doleiro Alberto Youssef, por exemplo, informou ter feito “vários depósitos” e entregue dinheiro vivo para Fernando Collor.

Já em relação ao presidente do Senado, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa afirmou que parte do dinheiro oriundo de contratos da estatal eram canalizados para Renan. Aníbal Gomes seria o interlocutor do peemedebista. Já Pizzolatti, segundo os delatores, integrava a ala do PP que também se beneficiava do dinheiro da Petrobras.

Também nesta quarta-feira (13), a PF pediu diligências nos inquéritos que investigam o senador Valdir Raupp (PMDB-RO) e o deputado Eduardo da Fonte (PP-PE). Não se sabe, porém, se o pedido envolve a quebra de sigilo.

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