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A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira, a Operação Anjo da Guarda II, de combate à pedofilia na internet. Até o momento, quatro pessoas foram presas, três em São Paulo e uma no Paraná. Um dos presos seria responsável pela publicação na internet de fotos de pornografia infantil. De acordo com a delegada Priscila Fanini, o desempregado José Garcez Ribeiro Filho, 41 anos, preso em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba, já vinha sendo investigado.

Em cumprimento à mandados expedidos pela 1ª e pela 7ª Vara Federal Criminal de São Paulo, foram presos pela manhã um advogado que se encontrava em um flat no bairro Morumbi, zona sul paulistana, e outro homem que estava em sua residência, no bairro Vila Formosa, na zona leste. No início da tarde a Polícia Federal prendeu o terceiro homem, na região de Carapicuíba, grande São Paulo.

A Polícia Federal não divulga o nome dos presos, que estão em prisão preventiva na Superintendência Regional da Polícia Federal em São Paulo. Eles poderão responder pelo crime descrito no Estatuto da Criança e do Adolescente, com pena prevista de 2 a 6 anos de reclusão e multa.

A primeira fase da operação foi realizada em junho e prendeu o professor de artes marciais Anderson Luís Juliano Borges Costa, de 33 anos, que teria abusado sexualmente de, pelo menos, 20 crianças. Além disso, teria produzido, divulgado e trocado fotos e vídeos pornográficos com menores de idade.

O material encontrado na casa do professor, em Volta Redonda, no Rio, é o maior já apreendido no Brasil e um dos maiores em poder de uma só pessoa. Foram recolhidos 166 CDs e dois computadores com mais de 280 mil fotos de pornografia infantil.

A denúncia de pedofilia partiu do governo espanhol. Através de informações solicitadas à Microsoft, a polícia espanhola descobriu que alguns e-mails brasileiros enviavam fotos de crianças nuas para um site pornográfico cujo endereço virtual era na Espanha. No total, 104 pessoas de vários países estão sendo investigadas.

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