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Sérgio Cabral no IML de Curitiba em dezembro de 2016 | Rodrigo Félix/Gazeta do Povo
Sérgio Cabral no IML de Curitiba em dezembro de 2016| Foto: Rodrigo Félix/Gazeta do Povo

A Polícia Federal (PF) e a Procuradoria da República realizam na manhã desta quinta-feira (2) mais uma operação que é um desmembramento das operações Calicute e Eficiência, que prenderam o ex-governador Ségio Cabral (PMDB) e o empresário Eike Batista. O alvo da vez é Ari Ferreira da Costa Filho, apontado como mais um operador do peemedebista.

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O operador começou a trabalhar com Cabral na década de 1980 e, segundo as investigações, em 1996 começou a trabalhar em um cargo comissionado no gabinete de Cabral.

Posteriormente, teve passagens por várias secretarias no governo do peemedebista no Rio. Costa Filho se tornou assessor especial do ex-governador e estava no governo de Luiz Fernando Pezão (PMDB) até poucos dias atrás.

Essa já é a terceira operação policial contra o esquema de corrupção do grupo supostamente liderado por Sérgio Cabral, que foi preso em novembro na 37.ª fase da Lava Jato realizada na capital fluminense, sob suspeita de desvio de recursos públicos federais em obras. O ex-governador foi preso preventivamente e até hoje segue detido em Bangu.

O prejuízo aos cofres públicos causado pelo esquema do qual o ex-governador do Rio faria parte, segundo os investigadores, é de pelo menos R$ 224 milhões.

Ao menos nove acusados de atuarem como operadores financeiros do esquema de Cabral, entre doleiros e responsáveis por cobrar e transportar os pagamentos ilícitos, já foram presos pela PF no Rio desde que a Operação Calicute foi deflagrada, no dia 17 de novembro de 2016.

Eike preso

O empresário Eike Batista foi um dos alvos da segunda fase da Operação Calicute, deflagrada há uma semana, também no Rio de Janeiro.

O que levou a PF a pedir a prisão do empresário foi a investigação que apontou crimes de lavagem de dinheiro consistente na ocultação no exterior de aproximadamente US$ 100 milhões. Boa parte dos valores já foi repatriada. Também estão sendo investigados os crimes de corrupção ativa e corrupção passiva, além de organização criminosa.

Eike foi preso quatro dias depois da operação, porque estava fora do país no dia em que as ações policias foram executadas. A prisão ocorreu no último dia 30, logo após o pouso do avião da American Airlines que veio de Nova York.

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