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O ministro da Defesa e autoridades do setor aéreo traçaram um plano de emergência para evitar que os problemas se repitam na passagem do Ano Novo. O plano de emergência começou à 0h desta sexta-feira (29). Até o dia 2 de janeiro, as empresas aéreas estão proibidas de cancelar vôos. Mesmo aviões com poucos passageiros serão obrigados a decolar.

As companhias também terão de garantir aviões e tripulação de reserva. A Tam prometeu deixar dez aeronaves. A Gol, duas. Isso para evitar que imprevistos impeçam o embarque de passageiros. Os novos fretamentos de avião, os chamados vôos charter, estão proibidos até a próxima terça-feira. Os já contratados estão mantidos.

O novo plano foi anunciado depois de mais uma reunião do ministro da Defesa, Waldir Pires, com autoridades do setor aéreo. Mais uma vez foi feita a promessa de que o ano novo vai começar, segundo o governo, com normalidade nos aeroportos. O objetivo é garantir vôo a quem comprou bilhete, sem transtornos no embarque.

A reunião seria para apresentar o resultado da auditoria na Tam que apontaria os motivos do caos ocorrido no Natal. Mas a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) não terminou o relatório, o que deve ser feito na próxima semana.

"Todo mundo que tem bilhete vai viajar e eu digo que os transtornos serão mínimos", garante o presidente da Anac, Milton Zuanazzi.

A situação, por enquanto, é tranqüila nos principais aeroportos do país e o número de passagens emitidas para o fim do ano foi 20% menor do que no Natal. O que não é nenhuma surpresa. Muita gente desistiu dos aviões com medo de um novo apagão aéreo.

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