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Embora ataque problemas importantes, o plano “Uma ponte para o futuro” ignora um dos principais escoadouros de recursos públicos: as desonerações e empréstimos subsidiados para empresários. O documento do PMDB fala em “reduzir as exceções para que grupos parecidos paguem impostos parecidos”, mas não menciona benesses para o setor privado que custam caro para o contribuinte – e que foram incansavelmente solicitadas por federações empresariais que hoje lutam pelo impeachment.

Brasileiro rejeita “soluções amargas” de Temer para a economia

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Segundo estudo dos economistas Vilma da Conceição Pinto e José Roberto Afonso, do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre/FGV), neste ano o governo abrirá mão do equivalente a 6,2% do PIB com benefícios fiscais, financeiros e creditícios. Para efeito de comparação, o Bolsa Família custa 0,5% do PIB.

Em 2008, desonerações e subsídios somavam 4,2% do PIB. Eles foram crescendo à medida que o governo abria o cofre para superar a crise externa e, depois, anabolizar (sem sucesso) o crescimento econômico.

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