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O Diretório Nacional do PMDB fechou acordo neste sábado (6), durante a Convenção Nacional do partido, em Brasília, no qual ficou definido que o senador Valdir Raupp (RO) será o novo vice-presidente da legenda. O cargo também era cobiçado pelo senador Romero Jucá (RR), que abriu mão da disputa.

A 1ª vice-presidência do PMDB é uma função estratégica neste momento, uma vez que o presidente licenciado do partido, deputado federal Michel Temer (SP), que disputa a reeleição, está cotado para ser o candidato a vice-presidência da República na chapa da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. Assim, o vice poderá em algum momento assumir o cargo principal do partido.

A votação do PMDB tem chapa única e, desde o começo, já estava definido o presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer, seria candidato a reeleição para a presidência do partido. A vaga de vice, no entanto, estava em aberto até então. De acordo com a assessoria do partido, após os acordos políticos firmados, a votação deve ser oficialmente formalizada ainda nesta tarde e a nova Executiva Nacional peemedebista definida.

"Não houve nenhuma queda de braço, nenhuma disputa. Não tinha nenhuma lógica, já que havia praticamente consenso para uma chapa única", explicou Valdir Raupp.

Questionado sobre a possibilidade de assumir a presidência do PMDB, o senador disse que seria uma satisfação. "Se o presidente Michel Temer talvez for indicado vice na chapa da ministra Dilma, é provável ele peça uma licença. Daí, terei muita satisfação de assumir o partido, continuando esse processo de unidade, estruturando nos estados para que o PMDB possa sair dessas eleições com a vitória em todos os níveis", afirmou Raupp.

Convenção

Ameaçada de não ocorrer até o fim da noite de sexta-feira (5), por força de uma liminar do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJ-DF), a pedido dos diretórios do Paraná, Pernambuco, Santa Catarina e São Paulo, a convenção está sendo realizada por causa de outra medida judicial, suspendendo a primeira.

De acordo com o PMDB, 570 filiados – entre senadores, deputados federais, membros do Diretório Nacional, do Conselho Nacional e delegados – terão direito a voto. No entanto, o pleito poderá terminar com até 797 votos, já que alguns membros têm direito a mais de um voto.

A convenção nacional do partido estava marcada inicialmente para o dia 10 de março, mas foi antecipada por decisão do grupo que apoia o presidente licenciado, Michel Temer. A mudança foi uma tentativa de fortalecer o nome de Temer como vice em uma possível chapa à Presidência da República encabeçada pela ministra Dilma Rousseff.

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