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Em meio à disputa pelo comando da Câmara dos Deputados e em busca de espaço no futuro governo Dilma Rousseff, o PMDB montou uma ofensiva na Câmara formando um superbloco parlamentar, com cinco partidos, que reunirá 202 deputados. Os líderes do PMDB, PR,PP, PTB e PSC concluíram nesta terça-feira uma reunião e anunciaram a formação do bloco.

Com isso, o bloco supera em número o tamanho da bancada do PT, que elegeu 88 deputados, e que tinha a prerrogativa de reivindicar a presidência da Casa. "Este bloco não é para confrontar, é para organizar o trabalho nesta Casa e fora dela, na composição do governo", disse o líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN), candidato à presidência da Câmara.

O superbloco do PMDB reúne quase a maioria dos 513 parlamentares da Câmara, o que vai obrigar a presidente Dilma a negociar com eles para aprovar projetos de seu interesse e reformas constitucionais. O PMDB e o PT concordam em dividir os dois períodos da presidência da Câmara, primeiro e segundo biênio da legislatura que começará no dia 1º de fevereiro de 2011. O PT, no entanto, quer incluir esse revezamento também no Senado, em que o PMDB tem a maior bancada e o PT a segunda. O líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), já disse que não concorda que o acordo do revezamento se estenda à Casa.

O bloco é considerado como uma única bancada para efeito de distribuição dos cargos da mesa diretora da Câmara e as presidências das comissões. As maiores bancadas têm mais força também para assumir relatorias de projetos importantes e em comissões especiais.

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