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O presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer (SP), defendeu neste sábado (11) "unidade e equilíbrio" durante discurso na convenção nacional do PMDB. Temer deve ser oficializado nesta tarde como vice na chapa da pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff.

"Hoje o PMDB é o PMDB da unificação, da coligação, do equilíbrio, que sabe que ao disputar o cargo não vai servir a si apenas, mas ao país", disse. Temer pediu votos e disse que se for vice na chapa de Dilma, o PMDB não irá apenas participar do governo e sim governar o Brasil, afirmou.

"O PMDB não está fazendo ajuntamento de pessoas, está fazendo ajuntamento de ideias.O PMDB será protagonista, ator principal", disse. " Deus me deu a oportunidade de presidir o PMDB num momento de unidade e num momento em que o PMDB não vai apenas participar do governo, vai governar o país", declarou.

Muito aplaudido pela plateia de militantes e autoridades filiadas ao partido, o deputado chegou ao evento acompanhado pelo presidente do Banco Central, Henrique Meirelles (PMDB-GO) e o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).

Ainda durante o discurso, Temer fez vários elogios ao presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. "Temos aqui o nosso Henrique Meirelles que colocou a economia nos eixos. Se houve desenvolvimento da economia, é por causa do Meirelles, que vai continuar a dar grande contribuição ao país", disse.

Meirelles pleiteou ser candidato a vice na chapa de Dilma Rousseff e teria, inclusive, o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No entanto, a cúpula do PMDB preferiu apoiar a candidatura de Temer.

O presidente da Câmara discursou por cerca de 30 e rebateu as alegações de uma ala do partido que defende candidatura própria à Presidência. ""Essa coisa de dizer que PMDB não tem candidato não é verdade. Se o PMDB não tivesse candidato, eu não seria candidato a vice", disse, apoiado pela plateia com aplausos.

A convenção do PMDB foi aberta pouco depois das 9h. Antes da chegada de Temer, o ex-governador do Paraná Roberto Requião, que defende sua candidatura a Presidência, e o senador Pedro Simon (RS), defenderam um nome próprio do partido para disputar a sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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