Junto à proposta de aumento para o funcionalismo, o governador irá enviar à Assembléia, já no começo de fevereiro, as mensagens criando a Corregedoria da Polícia Militar e o 20.º Batalhão da Polícia Montada. Requião diz que o avanço do projeto de polícia comunitária gerou a necessidade de uma corregedoria. "O risco da polícia comunitária deriva da permanência do policial no bairro. Ao mesmo tempo que isso descarrega a tensão entre o policiamento e moradores, pode também ocasionar o contato de maus policiais com a criminalidade. É necessária uma corregedoria muito forte para fiscalizar a polícia comunitária e a polícia militar como um todo", diz.
A corregedoria da Polícia Militar funcionará nos moldes da Corregedoria da Polícia Civil. Os policiais serão investigados pelos funcionários da corregedoria que também serão policiais e terão autonomia para realizar prisões. Anteriormente, a corregedoria somente avaliava os processos que chegavam dos batalhões e encaminhava aos órgãos competentes para julgamento.
A Polícia Civil também possui uma corregedoria para assuntos internos. É formada por uma equipe administrativa e agora está sendo montada uma equipe operacional. Os policiais investigam todas as denúncias recebidas contra policiais civis.
Além desses, o governador também pretende apresentar aos deputados o projeto que abre a perspectiva de soldados poderem ascender ao oficialato superior. Hoje, mesmo que o soldado faça cursos de pós-graduação, não têm a possibilidade de subir degraus na carreira.
