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Confusão

Polícia reprime manifestação contra Obama no Centro do Rio

Polícia diz que manifestantes jogaram artefato incendiário contra Consulado. Manifestação foi organizada pelo PSTU, que nega a acusação

Protesto contra visita de Obama no Rio | REUTERS/ Paulo_Whitaker
Protesto contra visita de Obama no Rio (Foto: REUTERS/ Paulo_Whitaker)
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A Polícia Militar reprimiu no início da noite deta sexta-feira (18) a manifestação no Centro do Rio contra a visita do presidente norte-americano, Barack Obama, ao Brasil.

Segundo o relações públicas da PM, Coronel Lima Castro, os manifestantes jogaram um artefato incendiário no Consulado americano, por isso houve necessidade de intervenção. A assessoria de imprensa do PSTU, partido organizador do protesto, informou que nada foi jogado.

De acordo com a PM, duas pessoas foram detidas. O PSTU afirma que 15 manifestantes foram detidos, sendo 10 integrantes do partido.

Informações iniciais dão conta de que um funcionário do consulado americano teria ficado ferido durante o protesto, sem gravidade.

Segundo o coronel Lima castro, os manifestantes estavam bastante "exaltados". Policiais do Batalhão de Choque e do 13º BPM (Tiradentes) reagiram para "conter os ânimos dos manifestantes", disse o coronel.

Ele informou ainda que as duas pessoas detidas foram levadas para a 5ª DP (Gomes Freire), no Centro. A chefe de Polícia Civil, Martha Rocha, estaria na delegacia acompanhando a ocorrência.

Segundo a PM, a situação no consulado já está sob controle.

Obama deve chegar ao Brasil neste sábado. Ele passa o dia em Brasília e depois segue para o Rio de Janeiro, onde fica até segunda-feira (21).

Manifestante nega uso de coquetel molotov

Márcia Lopes, da direção do PSTU no Rio de Janeiro, negou que os manifestantes tenham jogado um coquetel molotov contra o consulado. "A polícia reagiu com violência contra um protesto pacífico", disse ela ao G1.

Ela afirmou, no entanto, que houve fogo durante a manifestação. "Teve fogo vindo da polícia. Se isso [o coquetel molotov] aconteceu foi coisa de infiltrado. Não era a orientação do partido", disse ela.

Márcia também disse que a "polícia acompanhou a manifestação o tempo todo". Após a confusão, segundo ela, cerca de 150 pessoas foram colocadas sentadas na Candelária para serem revistadas. "Estamos aqui, esperando a revista", disse Márcia.

A militante afirmou que "um grupo imenso" de pessoas foi detido. Entre elas estariam membros da direção estadual e da juventude do PSTU.

"Nossa intenção era protestar contra o Obama, contra a presença de tropas brasileiras no Haiti e contra esse ataque que está para acontecer na Líbia", disse ela.

"Por tradição, fazemos manifestação e não concordamos com qualquer tipo de violência. Não queremos desmoralizar nossos atos", afirmou o assessor do partido, Rodrigo Noel.

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