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Contrários ao pleito dos delegados federais, outros policiais federais também estão em campanha pela aprovação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC): a n.º 361/2013, chamada de “PEC do FBI”.

Segundo o presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), Luís Antônio Boudens, o projeto quer criar uma carreira única na instituição, com critérios únicos para ingresso e promoção. A entidade critica o poder que os delegados têm, e por serem indicados a chefias por critérios “subjetivos”.

O consultor de segurança George Felipe de Lima Dantas, que fez doutorado nos Estados Unidos, diz que o FBI e a Polícia Federal tem muito mais semelhanças do que diferenças, e que não faz muito sentido replicar o modelo norte-americano no Brasil. “O FBI, entre outras competências, assessora as polícias locais em algumas investigações. O FBI é uma agência, um birô de investigação. Não tem nem a letra “p” de polícia em seu nome”, explica.

Segundo ele, os estados norte-americanos têm legislação penal própria e, no Brasil, o Código Penal é nacional. Outra diferença é que, segundo ele, os Estados Unidos têm cerca de 15,4 mil instituições policiais, considerando todos os estados e as especializadas, como a da guarda costeira, de parques, dos correios.

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