Um dia depois da divulgação de resultados da economia que mostram que o governo Dilma Rousseff deve apresentar um crescimento só superior ao da gestão de Fernando Collor de Mello (1990-1992), o pré-candidato à Presidência Eduardo Campos (PSB) voltou a atacar neste sábado (31) a condução da política econômica do país e classificou a situação como "grave".
"Teremos nestes quatro anos o mais baixo crescimento da história republicana, e isso é grave. Sempre dissemos que a inflação não enfrentada do jeito que deveria ser enfrentada iria corroer o crescimento", afirmou Campos em Goiânia, onde participou do quinto encontro regional para discutir seu programa de governo.
Nesta sexta-feira (30), o IBGE divulgou que o PIB subiu 0,2% no primeiro trimestre do ano, o que projeta um crescimento médio em todo o governo Dilma de cerca de 2% ao ano.
Presente no encontro, a provável vice de Campos, Marina Silva, também criticou a política econômica de Dilma dizendo que os resultados obtidos mostram que não é hora de "dar dois passos atrás".
Em entrevista após o evento, Campos evitou detalhar o que entende como solução para o baixo crescimento, afirmando apenas que a mistura de inflação e juros altos está "parando" o país e quebrando a confiança da população.
"A confiança foi quebrada e só será recuperada nas urnas, em outubro", afirmou.



