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Por últimos deputados, Lula volta a Brasília para acompanhar votação

Depois de retornar para São Bernardo ontem, no final da tarde, Lula deve tentar convencer mais deputados antes da votação neste domingo

Ao longo da semana passada, Lula fez do Royal Tulip, onde estava hospedado, um verdadeiro QG contra o impeachment. | Beto Barata/AFP
Ao longo da semana passada, Lula fez do Royal Tulip, onde estava hospedado, um verdadeiro QG contra o impeachment. (Foto: Beto Barata/AFP)

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarcou de volta para Brasília, na manhã deste domingo, e vai acompanhar de lá a votação do processo de impeachment na Câmara. O petista ainda deve tentar um último contato com parlamentares e lideranças políticas para tentar obter os 171 votos necessários para barrar o afastamento da presidente Dilma Rousseff.

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Com a decisão, Lula não vai participar da manifestação contra o impeachment que será realizada no Vale do Anhangabaú, no Centro de São Paulo. A presença do ex-presidente era defendida por algumas lideranças do PT. O petista tem apresentado a voz bastante rouca, o que tem dificultado a sua participação em atos públicos.

Lula havia deixado Brasília no final da tarde de sábado. De acordo com aliados, o ex-presidente voltou apenas para ver a família.

De terça-feira até sábado, Lula está em Brasília e fez do hotel em que estava hospedado, o Royal Tulip, um verdadeiro QG contra o impeachment. No local, ele conversou intensamente com parlamentares e líderes partidários.

Na manhã de sábado, Lula visitou o acampamento com o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) montou em Brasília para protestar contra o impeachment. Com a voz rouca, o ex-presidente comparou as últimas negociações em busca de votos com a “bolsa de valores”, devido ao “sobe e desce” do placar do impeachment. E intensificou a ofensiva contra o vice, Michel Temer, chamando o PMDB para concorrer “nas urnas” em 2018.

No evento, Lula afirmou que o impeachment “é uma guerra” e que ele trabalha “24 horas por dia” para garantir metade dos 513 votos da Câmara, uma vez que os deputados mudam de lado facilmente.

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