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Deputado federal Afonso Florence reagiu ao desembarque do PMDB do governo Dilma. | Antonio Cruz/Agência Brasil
Deputado federal Afonso Florence reagiu ao desembarque do PMDB do governo Dilma.| Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

Logo após a saída oficial do PMDB do governo, o líder do PT na Câmara, Afonso Florence (BA), chamou Michel Temer, vice-presidente da República e presidente da sigla, de golpista e disse que não foi o PT que fez a escolha pela “guerra”.

Segundo Florence, Temer “posava de jurista e agora é golpista”. “Não fomos nós que fizemos escolha de guerra”, disse o petista, ao comentar declarações de um colega de partido, o senador Humberto Costa (PT-PE), de que o vice “será o próximo a cair”.

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À reportagem, o deputado disse que a fala de Costa não foi uma ameaça, mas uma “previsão plausível”.

“Não dá para derrubar uma presidente eleita sem crime de responsabilidade, sem investigação por aqueles que são investigados e supor que isso estabilize a República”, afirmou Florence, destacando que Temer “é investigado pela Lava Jato, a Dilma não é”.

Desembarque

O líder do PT na Câmara tentou minimizar o impacto da saída do PMDB sobre a tramitação do impeachment, dizendo que nem todos os deputados da sigla devem fechar com a decisão do diretório nacional.

“Temos que esperar o impacto da decisão da direção do partido nas bancadas da Câmara e do Senado. Temos que esperar mais seis horas, dez horas, até a noite de hoje para vermos qual é a posição deles [deputados e senadores]”, disse.

“Esse tema da legalidade democrática é muito relevante e parece que tocou alguns [parlamentares] como tocou uma parcela da população”, afirmou o petista, dizendo que é “natural” que haja conversas ainda nesta terça entre petistas e os deputados do PMDB. “É natural, vamos encontrar [no plenário] e vamos conversar.”

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