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Prefeito de Matinhos se defende: “Sou um fiel cumpridor da lei”

Ministério Público considera ilegal aumento autorizado por Eduardo Dalmora (PDT) aos secretários do município. Prefeito tem os bens indisponíveis

Eduardo Dalmora diz que agiu conforme municípios vizinhos. | Hugo Harada/Gazeta do Povo
Eduardo Dalmora diz que agiu conforme municípios vizinhos. (Foto: Hugo Harada/Gazeta do Povo)

O prefeito de Matinhos, Eduardo Antonio Dalmora (PDT), divulgou nota nesta segunda-feira (16) em que afirma que irá recorrer da decisão judicial que determinou a indisponibilidade de seus bens, do vice-prefeito da cidade, Gentil Rodrigues Arzão (PSC), e de sete vereadores e ex-vereadores. A Justiça decretou a suspensão da lei que concedeu aumento nos subsídios dos secretários municipais da cidade e tornou indisponível os bens dos envolvidos no valor de R$ 1,3 milhão.

O montante seria relativo ao custo que o aumento dos salários causou aos cofres públicos desde a promulgação da lei, de acordo com o Ministério Público (MP-PR). Para o MP, a lei que autorizou o aumento foi promulgada em período vedado.

De acordo com Dalmora, a administração seguiu os critérios adotados por gestões anteriores e também de municípios vizinhos, como Paranaguá, Morretes e Pontal do Paraná, todos no litoral do estado. O prefeito informou ainda que, se for o caso, disponibilizará bens no valor solicitado pela Justiça como garantia até o final do processo. “Sou um fiel cumpridor da lei e, após recursos e trâmites legais, acatarei o que for decidido pela Justiça”, informou em nota.

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