O prefeito Beto Richa (PSDB) citou apenas um membro do primeiro escalão durante os discursos de ontem: a primeira-dama e presidente da Fundação de Ação Social (FAS), Fernanda Richa. Reempossada no cargo, ela corre o risco de ser afastada caso seja aplicada a súmula do Supremo Tribunal Federal (STF) que proibiu o nepotismo a partir do ano passado e só permite que parentes de governantes ocupem secretarias ou ministérios. Fernanda foi nomeada para a FAS com base em um parecer da própria prefeitura de que a Fundação tem status de secretaria.
"A Fernanda, que sempre trabalhou incansavelmente junto às pessoas mais humildes, pôde perceber de forma mais ampla neste ano, com as suas participações na campanha, o quanto ela é importante para a nossa administração e para as pessoas que precisam da mão estendida da prefeitura", disse.
Em entrevista, declarou que a atuação dela é "imprescindível", mas que está preparado para qualquer revés na Justiça. "Se houver determinação judicial de que ela não pode ficar, no mesmo momento eu a desligo e ela continua cumprindo as tarefas de primeira-dama. É evidente que não é o mesmo trabalho, com a mesma eficiência. Mas o que está certo é que ela vai continuar."
Além da esposa, Richa elogiou individualmente apenas o empenho do vice-prefeito, Luciano Ducci (PSB), criticado antes da campanha à reeleição pelo apoio dado ao governador Roberto Requião (PMDB) nas eleições de 2006. Richa agradeceu pelas "seguidas demonstrações de lealdade, trabalho, competência e dedicação".
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