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Duas das quatro prefeituras citadas na auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) – as de Imbituva e de Nova Laranjeiras – negaram as irregularidades apontadas pelo relatório. A prefeitura de Imbituva, na Região Sul do Paraná, informou que inclusive já revogou as licitações feitas para compra de medicamentos. O prefeito do município, Rubens Pontarollo (PDT), esclareceu em nota oficial que não houve pagamento antecipado de qualquer produto adquirido "Todos os produtos e serviços são obrigatoriamente recebidos e liquidados antes de qualquer pagamento."

A prefeitura também esclareceu que as notas fiscais dos fornecedores são registradas conforme as diretrizes contábeis dos tribunais de contas e que todas as licitações vigentes destinadas à compra de medicamentos já foram anuladas ou revogadas, não gerando efeitos aos licitantes, nem mesmo gerando a aquisição de qualquer medicamento ou o seu respectivo pagamento. O prefeito ainda afirmou que vai cumprir todas as medidas indicadas pelo TCU.

O prefeito de Nova Laranjeiras, no Sudoeste do estado, Eugênio Bittencourt (PT), disse que tomou conhecimento do relatório da auditoria por meio da reportagem da Gazeta do Povo e que pretende esperar a notificação oficial do TCU para definir as providências a serem tomadas. Afir­­mou, no entanto, que não acredita em irregularidades nas licitações e nos pagamentos da compra de remédios. Mas assegurou que vai cumprir tudo o que o TCU determinar para sanar possíveis falhas.

A reportagem da Gazeta do Povo procurou ainda as duas outras prefeituras com irregularidades, segundo o relatório do TCU, as de Vitorino e de Nova Prata do Iguaçu, ambas no Sudoeste. A secretária do gabinete prefeito de Vitorino, Valdir Picolatto (PMDB), informou que ele estava "no interior" do município e que não seria possível contactá-lo. Já prefeito de Nova Prata do Iguaçu, Rubem Foletto (PDT), não respondeu às ligações nem às mensagens da reportagem.

Empresas

A Gazeta do Povo também tentou entrar em contato com as empresas suspeitas de simular a competição na licitação, segundo o relatório do TCU. Nas empresas Sobieski & Sobieski Ltda. e Medix Produtos Hospitalares e Odontológicos, ninguém atendeu às ligações da reportagem. Já na GTC Distribuidora de Me­­dicamentos, uma funcionária informou que o sócio que poderia falar em nome da empresa estava em viagem e que não poderia ser localizado.

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