O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), voltou a defender nesta quinta-feira o fim das emendas de bancada ao Orçamento da União. Para ele, é nesse tipo de emenda que estão os maiores problemas de corrupção, já que costumam envolver mais recursos e não são assinadas individualmente pelos parlamentares.
- Essa seria uma proposta radical, mas que neste momento encontra apoio inclusive em mim. Se acabarmos com as emendas de bancada, os interessados vão cuidar do Executivo. Seria uma maneira de tirar a Câmara dessa possibilidade de envolvimento.
O petista defendeu também a aplicação impositiva das emendas individuais do Orçamento, como chegou a aprovar a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara.
- Você eliminaria a dependência de qualquer parlamentar de qualquer governo. Se aquilo é uma emenda, nenhum governo vai poder negociar com quem quer que seja para poder dizer essa aí sai, aquela não.
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