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Tragédia em Congonhas

Presidente da Infraero se irrita com sugestão de intervenção internacional

"São uns imbecis querendo se meter", reagiu. Para José Carlos Pereira, será preciso "cortar na própria carne"

O presidente da Infraero, José Carlos Pereira, reagiu com irritação à sugestão da Federação Internacional dos Controladores Aéreos (Ifacta, na sigla em inglês) de uma intervenção internacional para resolver a crise aérea no Brasil. Para a Ifacta, o governo "não tem capacidade" para resolver a crise sem ajuda da comunidade internacional.

"São uns imbecis querendo se meter. O Brasil não precisa de ajuda internacional. Eles que cuidem do espaço aéreo deles e nós cuidamos do nosso", disse, irritado, o brigadeiro José Carlos Pereira, nesta segunda-feira (23), admitindo que houve erros na condução da crise aérea, agravada pelo acidente com o Airbus da TAM com 187 passageiros a bordo.

Para o presidente da Infraero, será preciso "cortar na própria carne". "Foi uma tragédia sim, mas é uma tragédia nossa. Tem erros sim. Mas nós vamos resolvê-los cortando na própria carne", afirmou.

Pista de Congonhas

José Carlos Pereira rebateu ainda as críticas à abertura da pista principal do Aeroporto de Congonhas nesta terça-feira (24) após a perícia da Polícia Federal.

"É fácil atribuir o acidente ao Aeroporto de Congonhas. O avião não freia e a culpa é da pista", reagiu o brigadeiro, afirmando que recebeu na manhã desta segunda-feira, do Ministério Público, um documento que proíbe a abertura da pista. "Isso tumultua ainda mais o tráfego aéreo", afirmou.

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