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A presidente da Petrobras, Graça Foster, esteve pessoalmente nesta terça-feira (16) na sede da Controladoria-Geral da União (CGU) para falar sobre a polêmica compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, e sobre os contratos da estatal com a empresa holandesa SBM Offshore. Os dois casos são alvo de investigação interna na CGU, que esclareceu que a presidente tem colaborado com as investigações.

"Na reunião realizada hoje (terça) entre o ministro-chefe da CGU, Jorge Hage, e a presidente da Petrobras, Graça Foster, foram tratados diversos assuntos relativos às apurações que a CGU vem fazendo na Petrobras. Não se trata de depoimento da presidente Graça Foster e sim de colaboração nas investigações, mesmo porque essa tem sido a postura da presidente Graça Foster desde o início dos trabalhos de auditoria", informou, a CGU por meio de nota.

Foster esteve na sede da CGU, em Brasília, por cerca das 13h desta terça. Além as auditorias internas que apuram irregularidades na Petrobras, ela também tratou do Programa de Incentivo de Demissões Voluntárias e suas implicações quanto a possíveis investigados, de acordo com a própria CGU.

Pasadena

A CGU está prestes a concluir as apurações sobre a compra da refinaria de Pasadena. Segundo o órgão, falta apenas a manifestação da Petrobras sobre as conclusões dos auditores para, em seguida, concluir o relatório final.

O Tribunal de Contas da União já identificou prejuízo de US$ 792 milhões (R$ 1,7 bilhão) no negócio. No caso da SBM Offshore, suspeita de pagar propina a agentes públicos de diferentes países, entre eles o Brasil, a CGU apura os contratos da estatal com a empresa que aluga plataformas de petróleo. O órgão de controle deu continuidade a uma investigação interna da própria Petrobras"Os trabalhos envolvem investigações tanto no país quanto no exterior. Além disso, também faz parte do trabalho o exame da rede de relacionamento entre agentes públicos e representantes da SBM", informa nota do órgão.

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