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O presidente do PT, Rui Falcão, criticou nesta terça-feira (13) a condenação dos petistas José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares a "penas elevadíssimas" no julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF). Falcão gravou um vídeo de 1min46s, divulgado no site oficial do partido, para expressar solidariedade aos correligionários.

As penas do ex-ministro Dirceu, do ex-presidente da legenda Genoino e do ex-tesoureiro Delúbio somam mais de 26 anos de prisão. O presidente do PT disse ter recebido com "tristeza" e "indignação" a "decisão injusta" do STF e afirmou que a mídia influenciou o resultado. "Foi um julgamento com viés político, com pressão muito forte dos grandes meios de comunicação e mudando totalmente parâmetros consagrados da jurisprudência e o Direito brasileiro", disse.

O dirigente reafirmou a tese petista --derrotada no julgamento-- de que não houve compra de votos nem utilização de recursos públicos no mensalão. Ele declarou ainda que "nenhum dos companheiros enriqueceu pessoalmente" e que os réus pretendem recorrer da condenação, inclusive em cortes internacionais.

Leia a íntegra da declaração:

"Recebi com muita tristeza, mas também com extrema indignação a decisão injusta do Supremo Tribunal Federal, que condenou à penas elevadíssimas, fora de parâmetro, os companheiros José Dirceu, Delúbio Soares e José Genoino.

Foi um julgamento com viés político e com pressão muito forte dos grandes meios de comunicação, e mudando totalmente parâmetros consagrados da jurisprudência do Direito Brasileiro.

O Partido dos Trabalhadores continua afirmando que não houve compra de votos, que nenhum dos companheiros enriqueceu pessoalmente, que não foram utilizados recursos públicos, como aliás comprova uma reportagem da revista Retrato do Brasil mostrando que nada da Visanet resultou em recursos públicos e tão pouco prestação de serviços inexistentes.Por isso tudo, nossos companheiros vão exercer todos os recursos possíveis.

Tenho informações de que passada a fase dos agravos e dos recursos possíveis, ainda há a possibilidade, disse o jurista Baltasar Garzón, de recorrer a foros internacionais.

Quero aqui novamente expressar minha solidariedade aos companheiros injustamente condenados."

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