O senhor já foi afastado por ordem judicial sete vezes em três meses. Como analisa isso?
Eu estou sendo afastado de maneira incorreta e isso não é só uma análise minha, mas dos meus advogados, da opinião pública e dos desembargadores. Os desembargadores não apontam nenhum motivo para meu afastamento da prefeitura. Mas, infelizmente, a juíza está me afastando. Já perdi a conta, se são sete ou oito afastamentos.
Como o senhor se defende das acusações de desvio de dinheiro, peculato, represálias a testemunhas e, enfim, das dez ações civis públicas que tramitam no Fórum?
Eu não tive até agora a oportunidade de me defender. Qualquer advogado sabe que não existe culpado enquanto não houver uma condenação. Nenhum processo foi concluído até o momento. Está havendo muita perseguição política na cidade. Eu nunca coagi ninguém, tanto que as testemunhas estão falando o que querem. O problema é que muita gente que trabalha no município quer tirar o nome deles da reta e o responsável sempre fica sendo o prefeito.
E a poltrona que teria custado R$ 3 mil e ninguém sabe onde está?
Eu tenho até foto com a poltrona, ela deve estar lá na prefeitura, mas acho que não foi R$ 3 mil, foi bem menos.
O Ministério Público está desmembrando as denúncias e pedindo o afastamento em cada uma das situações com suspeita de irregularidade. Como o senhor pretende tocar seus últimos anos de mandato?
Eu estou usando a democracia e pretendo voltar o quanto antes. Fui eleito com 52% dos votos e vou seguir na prefeitura. (MGS)



