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Aposentadorias

Previdência quer cortar pensão de viúva que casar de novo

“As pensões, hoje, são disponibilizadas de uma maneira injusta. Não há carência. No caso das viúvas, elas podem se casar novamente e continuam com a pensão como se nada tivesse acontecido.”Garibaldi Alves Filho, ministro da Previdência Social | Antônio Cruz/ABr
“As pensões, hoje, são disponibilizadas de uma maneira injusta. Não há carência. No caso das viúvas, elas podem se casar novamente e continuam com a pensão como se nada tivesse acontecido.”Garibaldi Alves Filho, ministro da Previdência Social (Foto: Antônio Cruz/ABr)

O Ministério da Previdência Social está finalizando um projeto que altera as regras de concessão dos benefícios previdenciários. O ministro Garibaldi Alves Filho disse ontem que uma das propostas é estabelecer prazo de carência e limites para pensões deixadas a parentes e descendentes. Garibaldi descartou, no entanto, redução nos valores pagos atualmente.

O texto dessa proposta está sendo discutido entre o Ministério da Previdência e a área econômica do governo e ainda não tem prazo para ser enviado ao Congresso. Garibaldi afirmou, no entanto, que quer enviar essa proposta ao parlamento "o mais rápido possível". O ministro citou, por exemplo, o caso de pessoas fazem apenas uma contribuição para a Previdência e conseguem deixar pensão para outras pessoas.

A manutenção do benefício para as viúvas que se casam novamente e para filhos que atingem a maioridade e se tornam independentes também poderá vir a ser alterada. "As pensões, hoje, são disponibilizadas de uma maneira injusta. Não há carência. No caso das viúvas, elas podem se casar novamente e continuam com a pensão como se nada tivesse acontecido. Não é a preocupação de cortar direitos. É reconhecer o direito a quem verdadeiramente o possui", declarou o ministro.

Garibaldi afirmou ainda que os recursos do Tesouro Nacional são finitos e que o governo precisa cobrir o déficit da Previdência com recursos do orçamento. Ao destacar a importância de fazer essas mudanças, o ministro afirmou que muitos países da Europa não fizeram essas alterações em momento de bonança e agora estão cortando direitos. "Não fizeram o que deveria ser feito", argumentou.

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