A Polícia Federal (PF) investiga o quarto caso de fraude no exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em agosto do ano passado, no Distrito Federal. Pela perícia, a escrita do candidato aparece nas questões práticas, com letra de fôrma. Mas, na peça profissional, a letra é cursiva e totalmente desigual. Pertence à professora Priscila Almeida Antunes. O candidato que participou da fraude perdeu a carteira da Ordem.
O advogado de Priscila afirma que sua cliente não respondeu a nenhuma prova e que a letra apresentada no laudo da OAB não é dela. Segundo ele, o documento é uma fraude para prejudicá-la.
A OAB informou que a Ordem abriu um processo de idoneidade contra a Priscila, que poderá ser impedida de advogar. Como a professora trabalhou na equipe de correção por três anos, todas as provas dos nove exames anteriores vão ser periciadas. Este ano, a prova da OAB passou a ser unificada - é igual em todos os estados.
A Procuradoria da República do Distrito Federal está investigando o caso e pode entrar com ação de improbidade administrativa contra os envolvidos ou pedir a anulação do exame.



