O presidente do PT de São Paulo, Paulo Fiorilo, disse nesta sexta-feira (27) que o ataque ao diretório municipal do partido na madrugada da quinta (26) teve motivação política.
Segundo ele, por isso o caso deve ser investigado pela Polícia Federal, diferentemente do que ocorreu no município de Jundiaí (SP) no último dia 15.
Para Fiorilo, o ataque do dia 15, data em que foram realizados protestos contra a presidente Dilma Rousseff em várias cidades do país, foi tipificado como um ato de vandalismo e, por isso, tem sido investigado pela Polícia Civil.
No caso de São Paulo, o PT quer que a PF assuma a investigação.
O atentado ao PT paulistano ocorreu por volta das 3h da quinta. A legenda registrou boletim de ocorrência na mesma madrugada e espera agora obter as imagens de uma câmera fixada à frente do prédio, que fica na Bela Vista, região central de São Paulo. O local foi alvo de uma bomba de fabricação caseira na madrugada. O artefato seria um coquetel molotov que estilhaçou vidros e danificou a porta do local, situado na Bela Vista, região central da cidade, a 450 metros da Câmara Municipal
Segundo o advogado do partido, a Constituição determina que a PF investigue crimes contra a ordem política.
O presidente do diretório municipal petista, vereador Paulo Fiorilo, classificou o caso de “atentado” decorrente do atual clima de disputa política e de “ódio” vivido no País. “Toda a sociedade deve repudiar atos dessa natureza contra um partido político, contra qualquer partido político”, disse Fiorilo.
Segundo o parlamentar, o diretório zonal do centro - uma subdivisão do diretório municipal - registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil, e o partido deve pedir que a Polícia Federal atue no caso. Nesta sexta-feira, 27, o partido vai divulgar um posicionamento oficial sobre o caso. No fim de semana de protestos contra o governo Dilma Rousseff, o diretório do partido em Jundiaí (SP) foi alvo de um incêndio.
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