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O PT entrou nesta terça-feira no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com uma notícia-crime contra o presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), e o candidato a vice-presidente, senador José Jorge (PFL-PE), por terem sugerido vínculo de petistas com facção criminosa que ordenou ataques em São Paulo. O pedido será relatado pelo ministro Caputo Bastos, de acordo com o site do TSE. Na petição, o presidente do PT, Ricardo Berzoini, diz que os pefelistas cometeram "crimes contra a honra do partido e dos seus filiados" ao insinuarem a relação da legenda com os criminosos.

No texto, Berzoini diz que "ao afirmar que há ligações entre o PT e a facção, os representados atribuem a filiados do PT a co-autoria de crime de dano, incêndio, explosão, motim de presos e tantos outros praticados". O presidente do PT classifica as declarações como "ato de nítida conotação eleitoral''. O partido quer que o TSE encaminhe o pedido de investigação ao Ministério Público Eleitoral.

Na semana passada, Bornhausen disse desconfiar de um elo entre petistas e a facção criminosa, e Jorge, membro da chapa encabeçada pelo tucano Geraldo Alckmin, afirmou ver ligações do PT com a quadrilha. A acusação coincidiu com o primeiro ato oficial de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na quinta-feira passada. Em jantar para militantes realizado em São Bernardo do Campo (SP), Lula reclamou do "jogo rasteiro" da oposição e taxou de "insanidade" a tentativa de vincular o PT aos criminosos.

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