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Eduardo Cunha é réu na Operação Lava Jato por supostamente ter recebido propina de esquema de corrupção na Petrobras. | Marcelo Camargo/Agência Brasil
Eduardo Cunha é réu na Operação Lava Jato por supostamente ter recebido propina de esquema de corrupção na Petrobras.| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O PT tem um plano para o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ): afastá-lo do cargo antes mesmo de o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff ir à votação em plenário.

Em dezembro, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o afaste da função por “usar o cargo em interesse próprio e ilícito”. Além disso, desde março, o peemedebista é réu na Lava Jato por supostamente ter recebido US$ 5 milhões em propina no esquema de corrupção na Petrobras.

Com o principal inimigo longe do cargo, o PT aposta na negociação dos espaços deixados pelo PMDB no governo para angariar votos suficientes para manter Dilma Rousseff na Presidência da República.

“O cenário em Brasília muda a cada momento. E hoje ele é muito diferente da semana passada. A construção do novo governo vai muito bem. Estou otimista com as conversas com PP, PR, PSD. Até o dia 15 de abril, esse cenário vai mudar radicalmente e viraremos essa página”, afirma Enio Verri, deputado federal e presidente do PT do Paraná.

Para ele, ainda que o governo fique distante da casa dos 50% dos votos da Câmara no processo do impeachment, a maioria poderá ser reconquistada após a vitória de Dilma. “Hoje estou convencido de que ela vai ficar e, então, vai se construir naturalmente uma nova maioria, uma vez que o governo vai até 2018. O modelo do presidencialismo de coalizão pode até estar falido, mas se dará naturalmente no cenário atual.”

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