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Alianças

PTB do PR define estratégia "Dilmicha" para 2014

O presidente nacional do PTB, Benito Gama, - presente ao encontro em Curitiba -- não vê incoerência em apoiar a presidente Dilma Rousseff e o governador Beto Richa no ano que vem, apesar do partidos dos dois serem adversários

Presidente do PTB, Benito Gama, debate as eleições de 2014 em Curitiba. Meta do partido é eleger dois deputados federais e três estaduais | Antônio More / Agência de Notícias Gazeta do Povo
Presidente do PTB, Benito Gama, debate as eleições de 2014 em Curitiba. Meta do partido é eleger dois deputados federais e três estaduais (Foto: Antônio More / Agência de Notícias Gazeta do Povo)

Líderes do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) no estado se reuniram na manhã desta segunda-feira (25), em Curitiba, para discutir os rumos da legenda para as eleições de 2014. Segundo o presidente do partido no Paraná, deputado federal Alex Canziani, as alianças estão praticamente fechadas em torno da candidatura da presidente Dilma Rousseff (PT) e do governador Beto Richa (PSDB). Nos bastidores do partido, o apelido da estratégia é "Dilmicha", uma fusão inusitada do nomes dos dois pré-candidatos.

A expectativa, segundo o deputado, é de eleger dois representantes do partido no estado na Câmara Federal e três para a Assembleia Legislativa, em uma provável chapa pura nas eleições proporcionais. "Conforme nós formos procurados por outros partidos vamos avaliar possíveis alianças, mas a princípio vamos de chapa pura", diz.

Com o afastamento do atual conselheiro do Tribunal de Contas Fábio Camargo da legenda, atualmente, o PTB não possui representantes na Assembleia e conta com uma cadeira na Câmara dos Deputados – ocupada por Canziani. Em todo o Brasil, a legenda possui 19 deputados federais e sete senadores.

O presidente nacional do PTB, Benito Gama, também esteve presente no encontro e afirmou que não vê incoerência em o partido apoiar oposicionistas do governo federal no estado. "Não podemos romper a alianças que já existem [no estado] por oportunismo político", disse em referência a união do PTB com Richa.

Gama também destacou uma provável vaga para o partido na reforma ministerial do governo Dilma, prevista para o início do próximo ano. "É uma questão pessoal da presidente. É como um técnico de futebol: é ele quem escala o time. Mas o PTB se sente credenciado e qualificado para participar do governo, pois já participa da base no Congresso", afirmou.

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