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Ainda sob o impacto a queda do Boeing 737-800 da Gol, ocorrida há um mês, o Brasil relembra outra grande tragédia da aviação civil nacional. Nesta terça-feira, completam-se dez anos do acidente com o Fokker 100 da TAM, que caiu apenas 24 segundos após decolar do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, matando 99 pessoas - 90 passageiros, seis tripulantes e três pessoas em terra.

Ainda hoje, é o maior acidente aéreo do Brasil em área urbana - a queda do avião da Gol matou 154 pessoas, mas ocorreu na Floresta Amazônica, próximo à divisa entre Mato Grosso e Pará. Uma década depois, ainda há parentes de vítimas do Fokker 100 buscando indenizações. A TAM afirma já ter indenizado 90% das famílias.

A tragédia ocorreu às 8h26 do dia 31 de outubro de 1996, uma quinta-feira. O Fokker 100 decolou de Congonhas com destino ao Rio de Janeiro, um vôo normal da ponte aérea Rio-São Paulo. Vinte e quatro segundos depois, porém, a aeronave estava destruída sobre oito casas da Rua Luís Orsini de Castro, no bairro Jabaquara, a dois quilômetros do aeroporto.

A causa do acidente foi uma falha no reversor da turbina direita. Essa peça se abre para desacelerar o avião, na preparação para o pouso, mas naquele dia o reversor abriu após a decolagem. Desestabilizado, o Fokker 100 'tombou' para a direita e atingiu prédios e casas até parar, matando além de passageiros e tripulantes, três moradores da Rua Luís Orsini de Castro.

O pedreiro Tadao Funada trabalhava no telhado de uma casa e foi o primeiro atingido. Na casa de número 77, morreu Marcos Antônio de Oliveira. Dirceu Barbosa Geraldo, que estava no local, faleceu 28 dias depois, devido a queimaduras em 61% do corpo, causadas pelo combustível do avião.

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