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Um dia após a Procuradoria-Geral Eleitoral impor obstáculo à criação da Rede Sustentabilidade, integrantes do comando do partido já falam em recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal) para viabilizar a sigla e garantir que a ex-senadora Marina Silva dispute ao Planalto em 2014.

A Rede corre contra o tempo para conseguir o registro da Justiça Eleitoral. Reunidos a porta fechadas neste sábado, em Brasília, representantes da Executiva defenderam que, caso o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) não oficialize a Rede, o grupo tente ser reconhecido pelo Supremo.

Eles minimizaram parecer enviado ao TSE pelo vice-procurador-geral eleitoral, Eugênio Aragão, no qual afirma que a sigla que Marina pretende fundar "ainda não demonstrou o caráter nacional" por ainda não ter atingido as cerca de 492 mil assinaturas de apoiamento certificadas, que são exigidas por lei.

Em uma breve passagem no encontro, segundo relatos, Marina recomendou otimismo e pediu que seus aliados mantenham a busca por apoiadores.Um dos principais nomes da Rede, a vereadora e ex-senadora Heloísa Helena (AL) evitou falar com jornalistas, mas garantiu que o clima continua positivo. "Desânimo zero", afirmou.

Para que Marina dispute a eleição, a Rede precisa ser oficializada pelo TSE até 5 de outubro, mas o grupo tem enfrentado dificuldades para comprovar apoio a nova legenda. Nos documentos encaminhados à Procuradoria, constam 304.099 fichas.O grupo apresentou, na semana passada, mais 136 mil apoios, totalizando 440 mil nomes. Foram repassados nove lotes de assinaturas.

A Rede trabalha para que o TSE considere válidas cerca de 95 mil fichas que foram recusadas pelos cartórios eleitorais sem a apresentação de justificativa.

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