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Apesar da indignação da maior parte dos líderes do Congresso, inclusive os do PSDB, com o dispositivo da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que garante que a proposta de Orçamento de 2007 a ser encaminhada pelo Executivo ao Congresso este ano seja executada sem qualquer alteração, caso os parlamentares não aprovem o projeto até 31 de dezembro, o candidato tucano à Presidência da República, Geraldo Alckmin, admitiu nesta terça-feira que essa era a regra que prevalecia em São Paulo.

- Esta medida nós tínhamos em São Paulo. Se não tinha orçamento aprovado, valia a proposta encaminhada pelo governo. Por isso não posso criticar. Se o Orçamento não é aprovado, é preciso ter uma regra - disse Alckmin.

O ex-governador de São Paulo não perdeu, porém, a oportunidade de criticar o governo Lula, afirmando que é grande a desarticulação política.

- O governo não governa, mas sobrevive à crise. Vivemos um cenário de fim de mandato.

Alckmin aproveitou para falar de suas propostas de governo, adiantando que a reforma política será uma das prioridades. Ele disse ser contra a tese da ampliação do mandato de presidente para cinco anos em troca do fim da possibilidade de reeleição.

- Sou contra o mandato de cinco anos. Passaríamos a ter eleição todo ano - afirmou, referindo-se ao atual cronograma de eleições desencontradas para prefeitos e governadores, que passariam a conviver com uma terceira data de eleição. - Pode até derrubar a reeleição, mas com mandato de quatro anos. Se começar a trabalhar no primeiro dia, dá para fazer muita coisa.

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