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CPI do Mensalão

Relator diz que coincidências de repasses com votações não podem ser usadas como prova

O relator da CPI do Mensalão, Ibrahim Abi-Ackel (PP-MG), concluiu pouco antes das 19h a leitura de seu relatório, no qual afirma que houve repasses de dinheiro periódicos indevidos a parlamentares, mas não usa a palavra "mensalão", cunhada pelo ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ). O relator cita gráficos de integrantes da CPI que mostram a coincidência dos repasses com votações de interesse do governo na Câmara, mas afirma que é "arriscado acolhê-los como elementos de prova".

A oposição não gostou do relatório justamente por sugerir que os repasses estão associados ao caixa dois, e não a possível compra de votos, e teme que ele posssa acabar ajudando o deputado José Dirceu (PT-SP), já que poderia alegar que não pode ter o mandato cassado por supostamente comandar o esquema de pagamento a parlamentares se a própria CPI não concluiu pela existência do mensalão.

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