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Renan Calheiros, presidente do Senado. | UESLEI MARCELINO/REUTERS
Renan Calheiros, presidente do Senado.| Foto: UESLEI MARCELINO/REUTERS

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou nesta terça-feira, 11, que ainda vai incluir outras propostas no documento que batizou de “Agenda Brasil”. “A agenda continua aberta e hoje nós vamos incluir mais dois ou três ou quatro pontos”, disse Renan.

Pelo menos 19 medidas do pacote de Renan já tramitam no Congresso

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O peemedebista reconheceu que não haverá convergência com o governo em relação a todos os 27 pontos que ele já sugeriu, mas disse esperar que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, tenha uma “resposta concreta” em relação a quais pautas o Palácio do Planalto está disposto a encampar na quarta-feira.

Nesta terça-feira, a presidente Dilma Rousseff elogiou a postura de Renan e disse que ele demonstrava “disposição para ajudar o Brasil a sair das suas dificuldades o mais rápido possível”. A petista decidiu convocar uma reunião para quinta-feira para discutir ponto a ponto a lista apresentada pelo peemedebista.

Pautas do governo precisam das duas Casas, diz líder do PMDB

O líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Leonardo Picciani (RJ), afirmou nesta terça-feira (11) que “para solucionar as pautas do governo são necessárias as duas Casas”, uma referência ao pacote enviado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) de medidas econômicas e para garantir a governabilidade e ainda às críticas da atuação de deputados governistas.

“O Senado tem todo direito de exercer o papel que acho que deve exercer, mas não creio que haja a condição de que uma das Casas é responsável e outra irresponsável”, disse. “Para solucionar as pautas do governo são necessárias as duas Casas. As matérias iniciam e concluem na Câmara e o sistema bicameral exige equilíbrio”, afirmou Picciani ao chegar à Vice-Presidência da República para a reunião de líderes da base com o vice-presidente Michel Temer (PMDB) e ministros.

Sobre a pauta legislativa, Picciani disse acreditar que a proposta que muda a correção do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para a inflação deve ser votada no final do mês, mas que ainda depende da avaliação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Já a votação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 443, que vincula o salário da Advocacia-Geral da União (AGU), dos procuradores estaduais e municipais e dos delegados das Polícias Civil e Federal à remuneração dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), deve ser concluída em primeiro turno ainda hoje.

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