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Cassação

Renan diz que não tem medo de novas representações

Presidente do Senado afirma que inocência vai prevalecer. Mesa da Casa pode acatar quarta representação contra Renan

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), garantiu nesta quinta-feira (20) que não teme novas representações contra ele no Conselho de Ética. "Com a quarta, com a quinta, com a sexta [representações]...eu sou inocente. A inocência vale muito. O que acaba preponderando é a inocência e a verdade. Eu sou inocente. Vocês [jornalistas] sabem que eu sou inocente. Isso [as representações] não vai prosperar muito porque ela está diante da inocência de alguém. Como se tira um presidente do Senado Federal que é inocente? Essa é a pergunta que hoje o Brasil se faz", afirmou.

A Mesa Diretora do Senado se reúne nesta quinta para decidir se encaminha ou não ao Conselho de Ética a quarta representação contra Renan. A denúncia publicada pela revista "Época" acusa Renan de supostamente participar de um esquema para a arrecadação ilegal de dinheiro em ministérios comandados pelo PMDB.

CPMF

Renan Calheiros também ironizou sobre a meta da oposição de ampliar, no Senado, a resistência contra a prorrogação da CPMF até 2011. "O Senado sempre foi a trincheira dos Estados, do povo e da sociedade. Por que não pode ser a trincheira da oposição? A CPMF é de interesse do país. Não é de interesse do governo. A quem interessa quebra a estabilidade econômica, diminuir o número de carteiras assinadas, de empregos?", questionou o peemedebista, numa clara defesa à proposta do governo.

O presidente da Casa chegou a comparar a situação dele próprio com a articulação governista para aprovar o chamado imposto do cheque. "As coisas acabarão preponderando, como eu dizia [no meu caso] que a inocência vai preponderar. Eu sou inocente. Vocês vão ver que eu sou inocente", repetiu.

Congresso

Renan Calheiros, pela primeira vez depois da absolvição no plenário na quarta-feira da última semana (12), presidiu uma sessão do Congresso Nacional (Câmara e Senado). A reunião serviu para a promulgação de duas emendas constitucionais. Uma amplia em 1% os recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

O fundo é composto por recursos do Imposto de Renda e do Imposto sobre Produtos Industrializados. A segunda emenda à Constituição aprovada garante a cidadania brasileira para filhos de pais brasileiros nascidos no exterior.

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