Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo

Ricardo Pessoa e executivos da Camargo Corrêa preferem ficar na PF

Termina hoje o prazo para as defesas dos executivos presos na carceragem da PF em Curitiba informarem ao juiz Sérgio Moro se seus clientes preferem continuar onde estão ou serem transferidos para presídios estaduais

O presidente da UTC Ricardo Pessoa e os executivos da Camargo Corrêa Dalton Avancini e João Auler afirmaram nesta quarta-feira (25) que preferem continuar presos na carceragem da Polícia Federal de Curitiba à serem transferidos ao sistema penitenciário estadual. As defesas dos executivos presos na deflagração da sétima fase da Operação Lava Jato, em novembro do ano passado, têm até o final do dia para apontarem se seus clientes querem ou não ser transferidos.

Nesta terça-feira (24), o presidente da Camargo Correa e os executivos da OAS já se manifestaram a favor de continuarem presos na PF. As manifestações foram determinadas pelo juiz federal Sérgio Moro, depois de denúncias sobre a má condição na carceragem da PF serem veiculadas na imprensa.

A defesa de Leite informou ao juiz que o executivo “não tem interesse em ser transferido para o sistema prisional estadual”. A defesa dele ressaltou ainda que Leite “jamais reclamou à imprensa acerca das condições da carceragem onde se encontra preso”.

A defesa dos executivos Agenor Franklin Medeiros, José Aldemário Pinheiro Filho, José Ricardo Nogueira Breghirolli e Mateus Coutinho de Sá Oliveira, da OAS, informou que “as condições oferecidas pela Polícia Federal são dignas diante do holocausto que se vivencia no sistema carcerário brasileiro”.

Os advogados de Pessoa e dos demais executivos da Camargo Corrêa afirmaram apenas que os empresários não têm interesse na transferência. Ainda nesta quarta-feira (25), o advogado do doleiro Alberto Youssef também deve manifestar o interesse do doleiro na permanência na carceragem da PF.

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.